ENCONTRO
Na imensidão do olhar noturno
Encontro o teu que vagueia em outro lugar
Sonhando viver uma imensa paixão
Que te faz sentir febre em meio
A madrugada inerte.
Nas praias do deserto de minh'alma
Encontras a possibilidade de
Concretizar o desejo de em meus
Seios virtualmente fazer amor.
Meu pensamento encontra
Você nas horas de minha solidão
Tazendo a alegria de amar
Mesmo que seja somente uma ilusão!
Bem Vindo!
Ler é mais que decifrar códigos linguísticos...
É ver o que mais ninguém vê...
Ler é viver, é sonhar, é renascer
A cada amanhecer...
Ler é um encontro com a realidade dos sonhos
Descobrindo a cada segundo
Um mundo novo, escondido ao nosso redor...
É ver o que mais ninguém vê...
Ler é viver, é sonhar, é renascer
A cada amanhecer...
Ler é um encontro com a realidade dos sonhos
Descobrindo a cada segundo
Um mundo novo, escondido ao nosso redor...
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Agora é chegada a hora de partir
Agora é chegada a hora de partir
Nada deve ser levado com a madrugada finda
A luz do alvorecer traz a esperança da caminhada.
Embarco nesta fragata que me levará em direção
Ao mar de incertezas, cheias de certeza e paz
Não importa para qual porto está partindo!
Importa o que sinto ao ver o brilho do desconhecido
Iluminado pelo sol do olhar do capitão
Quanto mistério no límpido rio que corta
A tranquilidade da solidão!
Solidão que outrora acompanhava meus passos
No deserto da noite...
Agora é chegada a hora de partir!
É chegada o momento de descobrir o infinito
Sem sair do lugar!
Para que embarcar para outro lugar?
Se nos olhos do dia descubro os meus olhos e,
Nos olhos desse mesmo dia vejo-me refletida!
Insano relógio que grita o em meus ouvidos:
O tempo termina!
Como pode o tempo terminar se o destino
Apenas começou a caminhar!
Ingrato candeeiro!
Tu és o culpado, iluminando a madrugada
Por apenas dez minutos...
Um tempo eterno para quem quer dormir
Um tempo curto para quem não quer chegar ao fim...
Abra os olhos!
O sol já se faz presente, a fragata continua sua
Jornada...
A mim cabe descobir onde deverei aportar.
Nada deve ser levado com a madrugada finda
A luz do alvorecer traz a esperança da caminhada.
Embarco nesta fragata que me levará em direção
Ao mar de incertezas, cheias de certeza e paz
Não importa para qual porto está partindo!
Importa o que sinto ao ver o brilho do desconhecido
Iluminado pelo sol do olhar do capitão
Quanto mistério no límpido rio que corta
A tranquilidade da solidão!
Solidão que outrora acompanhava meus passos
No deserto da noite...
Agora é chegada a hora de partir!
É chegada o momento de descobrir o infinito
Sem sair do lugar!
Para que embarcar para outro lugar?
Se nos olhos do dia descubro os meus olhos e,
Nos olhos desse mesmo dia vejo-me refletida!
Insano relógio que grita o em meus ouvidos:
O tempo termina!
Como pode o tempo terminar se o destino
Apenas começou a caminhar!
Ingrato candeeiro!
Tu és o culpado, iluminando a madrugada
Por apenas dez minutos...
Um tempo eterno para quem quer dormir
Um tempo curto para quem não quer chegar ao fim...
Abra os olhos!
O sol já se faz presente, a fragata continua sua
Jornada...
A mim cabe descobir onde deverei aportar.
Gheysa Moura
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
QUEM SOU...
QUEM SOU...
Como posso dizer quem sou
Se em meus sonhos seus
Olhar conhecia, e me levou
Para viver em você.
Em mim nada tem para te
Atrair, por outro lado
É para junto de ti que sempre
Me leva as palavras.
Tua voz acalma minh'alma
Esqueço a solidão presente
Em minha rouca voz ardente
Que aninha-se em teu peito
Para descansar.
Entre nós não existe silêncio
Pois meus olhos me traem
Revelando meus segredos
A você em todo momento
Teus olhos conhecem meu
Corpo e meus desejos
Meus medos e devaneios
Talvez por sermos um.
Estou aprisionada no mel
Dos lábios teus
Sem força para abandonar
A suavidade do seu abraço.
Na perfeita mistura de sal
E açúcar torna-te o remédio
Incendiando a brasa
Que existe dentro de mim
Fazendo-me flutuar
Nas cordilheiras da paixão.
Ora... Se isso é amar...
"Sei lá só sei que é muito bom!"
Se em meus sonhos seus
Olhar conhecia, e me levou
Para viver em você.
Em mim nada tem para te
Atrair, por outro lado
É para junto de ti que sempre
Me leva as palavras.
Tua voz acalma minh'alma
Esqueço a solidão presente
Em minha rouca voz ardente
Que aninha-se em teu peito
Para descansar.
Entre nós não existe silêncio
Pois meus olhos me traem
Revelando meus segredos
A você em todo momento
Teus olhos conhecem meu
Corpo e meus desejos
Meus medos e devaneios
Talvez por sermos um.
Estou aprisionada no mel
Dos lábios teus
Sem força para abandonar
A suavidade do seu abraço.
Na perfeita mistura de sal
E açúcar torna-te o remédio
Incendiando a brasa
Que existe dentro de mim
Fazendo-me flutuar
Nas cordilheiras da paixão.
Ora... Se isso é amar...
"Sei lá só sei que é muito bom!"
domingo, 6 de dezembro de 2009
ACIMA DO REAL
ACIMA DO REAL
O clarão do luar revela o real imaginário
Que me consome tanto quanto sua alma
Mutilada de acalanto e sofrimento
Entre falsas rimas de verdade.
Um feitiço que me prende em tua mente
E mesmo sendo meu algoz o que sinto
Ao teu lado é mais forte que o calor
Dos raios de sol que lá no fundo
Me faz desejar o silêncio do teu olhar.
Os sinais dos meus devaneios criaram
O mar que existe em ti e inunda minha
Solidão com os mistérios da noite
Que te perturba e me acalma.
Desfaleço em teus braços manchando
Os lençóis com nosso amor
No suave passeio de teus lábios em mim
Não importa o passado não existe razão
Para o futuro, agora que afastou-me do mundo
Vives por mim sem saber que vivo em você.
Sentindo teu cheiro adormeço para a eternidade
Neste perfeito mar de loucura absurda
São nossos desejos misturados com
Sangue e açúcar nesta ingénua sedução
Que nos torna involuntariamente feliz.
(Gheysa Daniele)
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
BAILARINA
BAILARINA
Ao abrir as cortinas do teatro
Do meio da plateia sorrateiramente
O Ébano roubou meu olhar
Seu perfume de madeira
Transpassou minh'alma
Transformando-me em vento
Cai sobre seu corpo com
A intimidade infantil do amor
O corpo de dança encantava a multidão
A magia das pétalas de rosas
Acariciavam os jovens enamorados
E no êxtase da valsa da primavera
A chuva molhou minhas sapatilhas
A orquestra entoou a marcha fúnebre
As luzes do palco apagou
Solitária entre as cores da sinfonia
A bailarina ficou...
Seu olhar procurou...
Mas a chuva... para sempre o levou.
(Gheysa Moura)
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
SILÊNCIO
SILÊNCIO
Quando seu olhar me disse adeus
Não acreditei, e me agarrei as lembranças
Desejei me prender aos teus cabelos
Para que minhas lágrimas molhassem
O teu corpo nú.
Mas fiquei em silêncio e você partiu.
Não viu as minhas lágrimas
Nem ouviu meu grito mudo
Dessa dor pungente que dilacerou
Meu coração sofriddo.
No tapete do quarto
Relembrei cada uma de suas palavras
Devia ter escutado minha razão
E nunca ter me dado uma chance
De experimentar tanta emoção.
Pra que eu fui me permitir sentir?
A você digo: "Seja feliz!"
Quando seu olhar me disse adeus
Não acreditei, e me agarrei as lembranças
Desejei me prender aos teus cabelos
Para que minhas lágrimas molhassem
O teu corpo nú.
Mas fiquei em silêncio e você partiu.
Não viu as minhas lágrimas
Nem ouviu meu grito mudo
Dessa dor pungente que dilacerou
Meu coração sofriddo.
No tapete do quarto
Relembrei cada uma de suas palavras
Devia ter escutado minha razão
E nunca ter me dado uma chance
De experimentar tanta emoção.
Pra que eu fui me permitir sentir?
Agora o mar está sobre o sol
Vou guardar a minha dor...
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
DANNA
As palavras me consomem
Como o fogo consome a vela
No altar da catedral de cristais
Que avisto no horizonte.
O aroma do alvorecer me faz
Lembrar o cheiro que seu
Corpo deixava no meu
Quando me tomava em seus braços.
Nada podia ser mais mágico
Que o suave toque de suas mãos
Afagando meus cabelos
Sussurrando segredos em meus ouvidos.
No rádio a música de Caetano
A visão do mais belo quadro
De nossos corpos nus
Sentindo sua respiração em meu ouvido.
Sentindo o vento que oferta
As flores das cerejeiras
Nas tardes primaveril
Sentia a proteção de meu danna.
Todos os dias preciso de um
Segundo para descobrir
Que você não está ao meu lado
E me acostumar com a essa dor.
(Gheysa Daniele)
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A FADA E O ELFO
A FADA E O ELFO
Terei que criar asas e voar ao teu encontro,
Para realizar os seus sonhos quando triste estiver olhando o céu.
De que adianta ser imortal se não posso ver os seus olhos?
Eu escolho ao som da valsa de Strauss,
Coberta pelo brilho das estrelas
Descobrir o doce sabor de seus lábios
Para me tornar então mortal.
Depois do amor consumado, pela luz do luar
Brilham gotas do nosso suor.
No teu ventre que faço meu abrigo,
E novamente ouço a linda canção.
Brilhará em mim sempre o esplendor de teu amor,
E a doçura da tua voz que nunca esquecerei.
Sonhos agora serão vividos no baile do imperador.
Exalando o perfume das flores testemunhas do prazer mortal.
Pela floresta ecoa o segredo revelado no murmurio do tempo.
Ao renunciar os poderes de fada, escolho a valsa.
Mas o amanhecer ainda demora, em teus braços quero ser luz.
Todas as noites voltarei aqui e
Sentirei o perfume da pele que ficou na grama
Que se fez nosso leito, e as vozes da primavera
Serão o tema a embalar nosso reencontro
(Gheysa Moura & JSollo)
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
IMENSIDÃO
Imensidão
Onde estão as palavras do vento
Que embalavam os meus pensamentos?
Tenho um encontro marcado com as estrelas
Do inconsciente consciente do não saber
Que o saber não é a explicação
Da existência ilusória da origem do ser.
O mesmo ser que fez uma aliança
Eterna com a inexatidão lógica dos números
Inexistentes do descompassado tempo do
Passado e, o complicado tempo presente
Das horas errantes do futuro.
Algo que sufoca e que jamais poderei
Transcrever em palavras toda a imensidão
Do ser que asfixia a luz desalmada do prazer
Imutável da segurança do olhar do velejador.
Desconheço o que conheço, pois o que conheço
É desconhecido de meus olhos
Mas que nesses veraneios o reconheço
Ao jogar-me no mar.
Desesperadamente busco a pergunta
Da resposta que invade o infinito
Seguindo sem ser vista
Acompanhada da força utópica
De Apolo e Dionísio
Dentro deste trem sem destino...
...Leve-me deste lugar!
Onde estão as palavras do vento
Que embalavam os meus pensamentos?
Tenho um encontro marcado com as estrelas
Do inconsciente consciente do não saber
Que o saber não é a explicação
Da existência ilusória da origem do ser.
O mesmo ser que fez uma aliança
Eterna com a inexatidão lógica dos números
Inexistentes do descompassado tempo do
Passado e, o complicado tempo presente
Das horas errantes do futuro.
Algo que sufoca e que jamais poderei
Transcrever em palavras toda a imensidão
Do ser que asfixia a luz desalmada do prazer
Imutável da segurança do olhar do velejador.
Desconheço o que conheço, pois o que conheço
É desconhecido de meus olhos
Mas que nesses veraneios o reconheço
Ao jogar-me no mar.
Desesperadamente busco a pergunta
Da resposta que invade o infinito
Seguindo sem ser vista
Acompanhada da força utópica
De Apolo e Dionísio
Dentro deste trem sem destino...
...Leve-me deste lugar!
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
QUADRO
QUADRO
Entre o azul e o preto
Minhas lágrimas desenharam
O esquecimento de um tempo
Que outrora minha mente iluminava.
Um enigma desenhado de vermelho
Trouxe um novo prazer de escrever
Um amante perfeito entre os versos
Imperfeitos do poeta.
No olhar do colecionador
A beleza das formas dissonantes
Como a mais bela sinfonia
Que transmite o desejo latente.
O amor insano da distancia
Revelado no espírito da floresta
Que ao anoitecer meu corpo vem encontrar.
Na tela em branco o esboço
Do meu sentimento
Que um dia descobri ser real.
(Gheysa Moura)
SHIII!
Shiii!
Fale ao silencio os segredos do vazio que
Aflige a escuridão das cores sonolentas
Da entrega ao desejo...
A volúpia que consome serenamente o ser
Protegido pela casualidade do relógio anti-horário,
Agredindo as lagrimas do vento com a suavidade
Da duvida do real.
Feche os olhos... Apenas sinta o tempo passear
Sobre seu corpo inerte na alcova da sedução...
Respire fundo... É o êxtase do gozo incerto!
Escute o gemido das amarras do impedimento,
Trancafiando o prazer imaginário neste momento
De realidade insana com partida determinada.
Olhe a sua volta...
É apenas o brilho do segundo despido do
Absurdo deixando-se levar pelo possível,
Mergulhando no mar aberto sem saber nadar,
Há de encontrar o deserto em algum lugar.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
MAIS UMA VEZ
MAIS UMA VEZ
Escondo meu olhar
Para que ele não fale por mim
Entre as nuvens estou
A observar-te...
E todos os dias tento me convenser
Que tudo isso é loucura
Chamo-te amigo para me enganar.
Chamo-te amigo para me enganar.
Mais uma vez neste espaço
Branco não consigo escrever
Para não repetir os
Meus versos outra vez.
A canção que nunca ouvimos juntos
Me acorda todas as manhãs
Faço planos que talvez se realizarão.
Sei onde estas, sei quando te encontrar
Mas temo o sentir...
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
FUGA
FUGA
Como eu queria escrever...
Talvez a minha "obra-prima"
Infelizmente, as palavras
Me deixaram.
Somente eu e o papel
Olho para ele e somente
Minhas lagrimas
Maculam sua pureza.
Aos poucos meus
Pensamentos fenecem
Como eu queria escrever...
Talvez a minha "obra-prima"
Infelizmente, as palavras
Me deixaram.
Somente eu e o papel
Olho para ele e somente
Minhas lagrimas
Maculam sua pureza.
Aos poucos meus
Pensamentos fenecem
Como a suavidade
Do abraço de uma criança.
Que contradição
Nada como sou
Mas é pra lá que eu vou
Onde eu espero por mim.
--
Gheysa Moura
Que contradição
Outrora cada frase
Representava um novo poema
Agora... somente o nada.Nada como sou
Mas é pra lá que eu vou
Onde eu espero por mim.
--
Gheysa Moura
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
SORRIR
SORRIR
Como podes sorrir?
Justo neste momento em que
Escutei de outra boca o que tinhas a me dizer...
Perdi meu chão...
E me perguntas se estou bem...
Minhas lágrimas falam por mim.
Conte os dias e multiplique pelos segundos
Saberá o quanto te esperei, o quanto...
Isso não importa, não olhou em meus olhos
Antes de partir...
Só não diga que iremos sorrir junto...
Não diga que iremos viver nosso sonho de amor
Isso pode nunca acontecer...
terça-feira, 27 de outubro de 2009
SINOS
O amanhecer entoa a canção dos Anjos
Enquanto mergulhamos no profundo
Mistério do sentir o que não sentimos.Leve como duas águias a voar
Sabendo que é chegada a hora de partir
Não adianta fugir...
Não prevemos os acontecimentos
Vivemos os segundos conforme
O tempo deseja.
Esperar por você é viver,
É morrer sonhando mesmo
Desconhecendo o caminho
Que nos levará para o cais.
Já tentei mas não sei nadar
O alvorecer já anuncia a mudança
Os velhos cabelos brancos
De diálogos infinitos
Onde o belo sempre estará em seu olhar.
E no alto da Igreja
Os sinos anunciam o encontro
Surreal no anoitecer
Anunciando o fim e o começo
De nossa vida.
(Gheysa Moura)
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
AMOR PROIBIDO
AMOR PROIBIDO
Mas eu tenho um amor proibido...
é segredo e ao mesmo tempo
não é segredo...
Ele vive em mim, assim como
eu vivo nele, embora distante...
Não devem imaginar, ou talvez tentar
ainda assim não saberão decifrar...
Mas o mar o tirou de mim...
agora ele só existe em minhas lembranças...
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
PRECISO
PRECISO
Preciso ouvir sua voz....
Preciso tocar você
Acordar em seus braços
Sem importar-me com o relógio
Mas... Isso é proibido!
Não podemos construir
O que já foi vivido
Não podemos sonhar
Os sonhos compartilhados
Só não sei explicar
A minha necessidade de você
Quero o real!
Não quero acordar
Sentindo amar você
Preciso do prazer
De estar com você
Preciso do calor
Dos seus lábios
Mas não apenas ilusório
Preciso de sua realidade.
Gheysa Moura
domingo, 18 de outubro de 2009
SEMPRE HOUVE TRADUÇÃO
SEMPRE HOUVE TRADUÇÃO
Ainda que eu tente, as notas nunca
Traduzirão o som das batidas do meu
Coração pulsando junto ao teu.
A pouco aprendi a ler o seu olhar
Minh'alma se disolve em sua alma
Surgindo a rima perfeita.
Não existe eu, não existe você
O canto dos pássaros anunciam
Que ao nosso redor tudo se faz lira.
Tudo cabe na canção do vento
Que nós leva sobre as cordilheiras
De braços abertos para a eternidade.
Se é devaneio, se é real...
Não importa...
Nosso olhar sempre haverá a tradução.
Ainda que eu tente, as notas nunca
Traduzirão o som das batidas do meu
Coração pulsando junto ao teu.
A pouco aprendi a ler o seu olhar
Minh'alma se disolve em sua alma
Surgindo a rima perfeita.
Não existe eu, não existe você
O canto dos pássaros anunciam
Que ao nosso redor tudo se faz lira.
Tudo cabe na canção do vento
Que nós leva sobre as cordilheiras
De braços abertos para a eternidade.
Se é devaneio, se é real...
Não importa...
Nosso olhar sempre haverá a tradução.
ÍNDIO
Índio
No chão de barro molhado
Segue o índio para seu calvário,
Compassados passos
Em caminhos que outrora
A vida representava.
A várzea agora ampara as lágrimas
Do poderoso Tupã.
As lutas foram enterradas por sob a terra,
Curumins e cunhantãs, agora,
Estão presos ao sonho da caixa-preta de
Brilho cintilante...
A chuva leva as marcas do rosto
De guerreiros sem luta,
As lembranças proclamadas para o vento
Perderam-se nas cordilheiras do tempo.
Seu maior tesouro descansa em paz
A sete palmos no fundo do rio.
E agora quem nós somos?
No chão de barro molhado
Segue o índio para seu calvário,
Compassados passos
Em caminhos que outrora
A vida representava.
A várzea agora ampara as lágrimas
Do poderoso Tupã.
As lutas foram enterradas por sob a terra,
Curumins e cunhantãs, agora,
Estão presos ao sonho da caixa-preta de
Brilho cintilante...
A chuva leva as marcas do rosto
De guerreiros sem luta,
As lembranças proclamadas para o vento
Perderam-se nas cordilheiras do tempo.
Seu maior tesouro descansa em paz
A sete palmos no fundo do rio.
E agora quem nós somos?
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
OLHAR SEM ADEUS
OLHAR SEM ADEUS
O que meus olhos revelam é simplesmente
Aquilo que meus lábios não conseguem dizer.
Se jamais foi um adeus, irei esperar
Para desfalecer em seus braços...
Ah! Se podes, traga de volta a luz para meu olhar!
Não sabes como suas palavras me fazem falta...
Em cada minuto que o relógio marcava
Eu sentia a solidão invadir meu coração
Destinando minh'alma ao vazio.
Se me diz que sempre viveremos nosso amor
Então, esperarei pelo segundo em que irei
Sentir novamente o calor dos seus lábios...
O que meus olhos revelam é simplesmente
Aquilo que meus lábios não conseguem dizer.
Se jamais foi um adeus, irei esperar
Para desfalecer em seus braços...
Ah! Se podes, traga de volta a luz para meu olhar!
Não sabes como suas palavras me fazem falta...
Em cada minuto que o relógio marcava
Eu sentia a solidão invadir meu coração
Destinando minh'alma ao vazio.
Se me diz que sempre viveremos nosso amor
Então, esperarei pelo segundo em que irei
Sentir novamente o calor dos seus lábios...
terça-feira, 13 de outubro de 2009
ADEUS
ADEUS
Se meus lábios pudessem falar
Os quatro cantos deste mundo
Não podes ver as lágrimas
Em meus olhos!
Não podes saber a dor que sinto!
Naquela manhã de domingo
A espada de suas palavras
Transpassou minh'alma.
O que me resta e dizerte: Adeus!
sábado, 10 de outubro de 2009
MECHAS DA ILUSÃO
Mechas da Ilusão
O vento leva meus ais
Para longe do cais
Onde outrora lágrimas
Acompanhavam meu penar
E no céu... Reluziam
Sem brilho e sem riso...
Agora não há pranto!
Voltou o encanto
Por este encontro das águas do rio
Seus suaves movimentos
São de quem se tornou alento
Por merecimento!
Aaah! Esse vento...
Brinca de leva e traz
Sabendo que a vida
É desconhecer
É morrer
A eterna filosofia do "ser ou não ser"
Entre a razão e a razão
Uma embriagante patuscada
De alegres cantigas enamoradas
Que trazem a luz da vida
Nessa morte desmedida
Agora esquecida
Sim, pois a brisa
Desse vento que desalinha
As mechas da ilusão
Com a suavidade de um beija-flor
Traz o perfume do rio
Que separa e aproxima
A luz e a escuridão
Por culpa dessa estrela
Que do céu está à espiar
Beija e acaricia
Com seu esplendor
A face de tão nobre sentimento
O lenimento de um verbo
Que diz muito mais...
Não é uma palavra
Assim recuso a classifica-la...
É um estado de espírito.
(Gheysa Moura)
O vento leva meus ais
Para longe do cais
Onde outrora lágrimas
Acompanhavam meu penar
E no céu... Reluziam
Sem brilho e sem riso...
Agora não há pranto!
Voltou o encanto
Por este encontro das águas do rio
Seus suaves movimentos
São de quem se tornou alento
Por merecimento!
Aaah! Esse vento...
Brinca de leva e traz
Sabendo que a vida
É desconhecer
É morrer
A eterna filosofia do "ser ou não ser"
Entre a razão e a razão
Uma embriagante patuscada
De alegres cantigas enamoradas
Que trazem a luz da vida
Nessa morte desmedida
Agora esquecida
Sim, pois a brisa
Desse vento que desalinha
As mechas da ilusão
Com a suavidade de um beija-flor
Traz o perfume do rio
Que separa e aproxima
A luz e a escuridão
Por culpa dessa estrela
Que do céu está à espiar
Beija e acaricia
Com seu esplendor
A face de tão nobre sentimento
O lenimento de um verbo
Que diz muito mais...
Não é uma palavra
Assim recuso a classifica-la...
É um estado de espírito.
(Gheysa Moura)
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Entre Fitas de Cetim
Delicadamente o vento
Lembrou-me seus beijos
Acariciando minha nuca
Quando lentamente
Me deixas despida
Com o mesmo pudor
De uma noiva...
Entre as fitas de cetim
Entrego-me a você
Enquanto o silêncio
Desvenda meus desejos
Juntos encontramos
O mar do gozo
Tendo as estrelas como
Testemunhas do nirvana...
Me permito adormecer em
Teus braços, certa de que
Nada vai me acontecer...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
OUTONO
OUTONO
Um, dois, três, quatro...
Segue contando cada passo
Que marca a distância entre
A razão e a razão.
Os instante de uma nova descoberta
Não importa a hora
Tudo direciona para um único ponto.
A chegada e a partida de quem jamais
Deixou seu lugar, indo e vindo
Sempre sozinho.
Como a folha que cai no outono
Inexistente da Amazônia
A nossa frente o triângulo
De mil lados impedindo a imaginação.
Não existe exatidão na divisão das
Lágrimas do tempo que,
Envolve o pobre poeta... De tanto sonhar
Esqueceu as palavras.
O ebano busca o tom correto
Para a canção que já nasceu desafinada
Sem nenhum destino, pelo mar
Veleja este nobre marujo.
Acompanhando as dores do amanhecer
Dos dias chuvosos, a luz do seu olhar
Distrai o apaixonado menestrel.
Envolto aos laços da vida que não é sua
Canta o jovem enamorado
Para o silêncio das horas.
Apenas o nada...
Talvez alguém, quem sabe ninguém
Ou mais além, basta querer seguir
Para onde não está.
Ouvindo as instruções do locutor
Que cartas vazias escreve
Para sua ingênua ouvinte.
Pobre menina, distraidamente
Permite-se contar os passos do destino.
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