A FADA E O ELFO
Terei que criar asas e voar ao teu encontro,
Para realizar os seus sonhos quando triste estiver olhando o céu.
De que adianta ser imortal se não posso ver os seus olhos?
Eu escolho ao som da valsa de Strauss,
Coberta pelo brilho das estrelas
Descobrir o doce sabor de seus lábios
Para me tornar então mortal.
Depois do amor consumado, pela luz do luar
Brilham gotas do nosso suor.
No teu ventre que faço meu abrigo,
E novamente ouço a linda canção.
Brilhará em mim sempre o esplendor de teu amor,
E a doçura da tua voz que nunca esquecerei.
Sonhos agora serão vividos no baile do imperador.
Exalando o perfume das flores testemunhas do prazer mortal.
Pela floresta ecoa o segredo revelado no murmurio do tempo.
Ao renunciar os poderes de fada, escolho a valsa.
Mas o amanhecer ainda demora, em teus braços quero ser luz.
Todas as noites voltarei aqui e
Sentirei o perfume da pele que ficou na grama
Que se fez nosso leito, e as vozes da primavera
Serão o tema a embalar nosso reencontro
(Gheysa Moura & JSollo)
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