Índio
No chão de barro molhado
Segue o índio para seu calvário,
Compassados passos
Em caminhos que outrora
A vida representava.
A várzea agora ampara as lágrimas
Do poderoso Tupã.
As lutas foram enterradas por sob a terra,
Curumins e cunhantãs, agora,
Estão presos ao sonho da caixa-preta de
Brilho cintilante...
A chuva leva as marcas do rosto
De guerreiros sem luta,
As lembranças proclamadas para o vento
Perderam-se nas cordilheiras do tempo.
Seu maior tesouro descansa em paz
A sete palmos no fundo do rio.
E agora quem nós somos?
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