Bem Vindo!

Ler é mais que decifrar códigos linguísticos...
É ver o que mais ninguém vê...
Ler é viver, é sonhar, é renascer
A cada amanhecer...
Ler é um encontro com a realidade dos sonhos
Descobrindo a cada segundo
Um mundo novo, escondido ao nosso redor...

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O SOM DA ORQUESTRA

O Som da Orquestra

Agora que a morte me tirou para dançar está valsa no salão
Percebo quem reealmente sou...
Ou melhor... Quem nunca fui...
A cada nota desta valsa triste em minha lembraça
Os sorrisos e as lagrimas que me acompanharam
Ao longo desta canção...
Me detenho em minha infância...
Afinal quem disse que eu queria crescer?
Um tempo muito bom...
Apenas brincar e sonhar...
Um vago nestas notas melancolicas
Uma adolescencia cheia de responsabilidades
Nunca houve um adolescente...
Ela morreu junto com o primeiro amor...
Anos e anos caminhando para lugar nenhum...
Agora apenas a lira que perdeu-se no caminho
Enquanto a morte me faz companhia...
Neste compasso de silêncio...
Sinto o ar que deixa meus pulmões,
A lamparina aos poucos vai se apagando
Ao som do solitário violino...
Os timpanos desta orquestra
Soam nas batidas do meu fraco coração...
Não existe mais o som dos metais
Em em meus olhos...
O flautista que sempre sonhei encontrar
Um som que sempre amei...
O maestro com um movimento anuncia
O fim da valsa...
Esta valsinha triste que leva
Minh'alma em sua última execução...
A morte me deixou...
Agora escute o som da orquestra ao meu lado.

Gheysa Moura

domingo, 8 de julho de 2012

"Pergunte ao pó"

"Pergunte ao pó"

Em minha mente não há lógica gramatical
Sem inspiração não sei por onde andar
Sem eira nem beira ando para nunca chegar
Entre fios e placas o universo solitário
Encontrou o mar, mas onde ele foi morar?
Não sei... Pergunte ao pó da inspiração!

Gheysa Moura
 
Dedicado ao amigo Márcio Rufino.

domingo, 1 de julho de 2012

CASCATA

Cascata
 
Ah! Essas dores...
Cascatas de silêncio que se materializam na pena do poeta...
O desejo de vida e morte perdido nos vitrais da catedral de emoções...
Se podes... afasta de mim este cálice de dor e sangue...
Já não posso caminhar sozinha, preciso das suas rimas para ser poesia...

Gheysa Moura