Ina
Olhando o tempo inerte da rua
Percebo a incompreensão de
Quem não me vê...
Estou em uma encruzilhada
Onde todos os lados
Me levam ao nada...
Não sei o que fazer!
Não aguento mais a Ina!
Essa bendita ina que me faz
Perder o sono da madrugada
Sempre acompandado da
Corte que me faz de boba
Enquanto tento sair para ver o sol
Que tanto amo neste inferno verde
Mas este sol...
Me mata lentamente até a salvação
Me mata lentamente até a salvação
Do Fê que só existe no fim da noite
Cuja alegria é maltratar-me enquanto caminho
Com passos lentos pelas calçadas
Das ruas de cristal...
Não me obrigue a dizer o que não sei!
Não aguento mais as inas e os fês
Mas preciso do corti para não
Perder o sangue de minha inspiração
Pelas narinas enquanto vomito
As pedras de gelos que somente
Tu vês em mim...
Estou morrendo dia a dia sob o luar
Mas você prefere ver o que não existe.
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