AVES
Entre as cordilheiras o voo solitário da pobre ave que
Foge das garras do condor abrigando-se
Nos braços da ave de rapina.
Que sina desmedida, em nenhuma
Encontrar a vida em todas as hipóteses
É a vítima do sanguinário sentimento
Que move o mundo.
Se é uma doce equação que o vento
Frio dos Andes lhe mostre a salvação
No fundo entre os dois mundos
Almeja se perder.
Se da rapina a alegria dos herdeiros da terra
Do condor o sorriso da dor.
E neste jogo do querer e do prazer
Não é vítima...é assassina.
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Gheysa Daniele
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