Mar do Japão
Vejo o sol-poente do alto
E sinto minh'alma ser levada
Para junto do firmamento
Dentro de mim a certeza do nada...
O vento desalinha meus cabelos
Minha lágrima se mistura ao sal do mar
Em meu olhar o seu olhar perdido
Já não sei o que é certo ou se haverá amanhã
Tenho vontade de ficar e partir
Desejo o acalanto do saber
Mas a certeza do incerto vem me tirar a razão
Como o mar descobriu que agora
O saber faz morada em meu coração?
Quero o soneto da hora morta
Mas se não deixares...
Vá até o penhasco lá encontrará
O mar do Japão dentro de mim.
Gheysa Moura
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