Lágriama do Silêncio
A vida poderia ser mais simples
Talvez as flores não morressem ao cair no chão
Talvez a brisa não fosse langorosa...
Lembranças inexistentes de um diálogo existente
Palavras pulsantes que o inverno guardou
Na caixa inexoravel do tempo...
O desejo de ver o sol nascer tatuando
Sorrisos na retina dos olhos do contemplador...
Ah! Quem dera um dia poder sentir
As águas dos rios por entre os dedos minutos
Antes de se tornarem mar...
O calor da segurança do abraço
Que a impossibilidade torna doloroso...
Na pausa infinita do trovador
A certeza dos limites subjetivos das horas...
A verdade jamais dita que liberta e aprisona
Apenas uma lágrima no silêncio
Do olhar que fala sem falar.
Gheysa Moura
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