As vezes observo a vida através da janela
Pais e mães preocupados com as contas no fim do mês
Carros vem e vão desesperados com as horas
Ah! Que saudade do tempo de criança
Sempre com grandes aventuras
Sorrindo, chorando, correndo, pulando...
A primeira paixão e a quase morte da desilusão
Um tempo as margens do rio
Através da janela posso ver as lembranças
Que se materializam em lágrimas de alegria
No horizonte o sol poente transforma o céu
Em um quadro divino de cores reluzentes
Um acalanto...
Sorrindo saúdo as estrelas e retorno para casa.
Gheysa Moura