Bem Vindo!

Ler é mais que decifrar códigos linguísticos...
É ver o que mais ninguém vê...
Ler é viver, é sonhar, é renascer
A cada amanhecer...
Ler é um encontro com a realidade dos sonhos
Descobrindo a cada segundo
Um mundo novo, escondido ao nosso redor...

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

CAIXA DE FÓSFORO

Caixa de Fósforo

Não sei o que escrever...
Os dias parecem segundos
Terremotos contínuos...
Olho ao redor...
E tudo parece pó...
Estou só...
E sem esperar tudo muda
De uma única vez...
Vem o canto, a dança, a valsa
Mas a tempestade lava as lembranças
E novamente me vejo perdida...
Momentos que não são meus
Angústias que não são minhas
Meu universo se perde no tempo
Procuro abrigo, mas não existe abrigo 
Aos pés do vulcão em erupção...
Respiro fundo...
Sinto novamente a certeza segurar 
Minha mão...
Sem abrir os olhos...
Sigo sem saber exatamente
Por qual caminho prosseguir...
Ah! Nego...
Se soubesse que meu mundo 
Só existe com o seu mundo
Não me deixaria aqui
Presa nesta caixa de fósforo...

Gheysa Moura

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

SEU OLHAR

SEU OLHAR

O sol poente revela a beleza do
Olhar que um dia me cativou 
Foi no dia em que vi o luar amazônico
Um porto-seguro, embora incerto
Senti o mar desaguando em mim...
Tantas vezes próximo e distante
O encontro previsto no imprevisto
Ah!
Seu olhar me cativou...
Tão perto...
Tão distante...
Me decifras sem saber que o fazes
É um fenecer a cada anoitecer
É um renascer a cada amanhecer
A espera de um dia voltar a me ver
Refletida em seu olhar...

Gheysa Moura

Que te Diria?

Que te Diria?

Ao nobre poeta de noites insólitas
Diria pertencer meus sentidos 
Sendo assim, a métrica não é importante...
Suas rimas são as cores que necessito
Para pintar o mais belo quadro do dia
Tornando a melodia das horas 
O dueto poético do entardecer 
Me fazendo responder com versos
E músicas a sua poesia
Ainda que a canção exista apenas
Apenas em meu ser...

Gheysa Moura