Bem Vindo!

Ler é mais que decifrar códigos linguísticos...
É ver o que mais ninguém vê...
Ler é viver, é sonhar, é renascer
A cada amanhecer...
Ler é um encontro com a realidade dos sonhos
Descobrindo a cada segundo
Um mundo novo, escondido ao nosso redor...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A RUA

A Rua

O amanhecer após um dia langoroso é preguiçoso
O sol nasce tímido, os passarinhos não querem cantar
Apenas os filhotinhos chamando a mãe...
Os cachorros na rua apenas observam 
Os passos dos vizinhos que seguem para labuta.
Noto o olhar de uma jovem que segue apressada
E seus passos rompem o silêncio da manhã
Um olhar que parece ter traçado todas as desventuras do dia
Logo atrás, um senhor já de certa idade
Um olhar, que apesar de cansado, ainda espera um grande amor.
Vem a lembrança das brincadeiras de roda da infância
Dos sonhos juvenis de transformar o mundo com os amigos
Em meus pensamentos a rua se mantêm viva
Enfeitada com o sorriso das crianças e dos enamorados
Onde todos são amigos e ao se encontrarem
No caminho para taberna, com alegria no olhar,
Exclamam: Bom dia vizinho!
Sigo meu trajeto matinal contemplativo
Sentindo o orvalho cristalino beijar minh'alma...

(Gheysa Moura)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

POESIA DA AMAZÔNIA

Poesia da Amazônia

A chuva sempre traz algo encantadoramente melancólico
Talvez por ser o começo e o fim de um ciclo eterno
Sempre leva e traz os meus ais, minhas rimas outrora perdidas
Anunciando as almas livres a hora de recomeçar.
A chuva lembra as tardes traquinas das crianças
Onde suas gargalhadas compõem o arranjo melódico
Da mais sublime sinfonia da natureza
Ah! O aroma do bolo de laranja da vovó
Misturado ao cheiro de terra molhada!
Da janela lateral observo o vento levar
Os cristais dessa morada ao encontro do rio...
Ah! Se pudesses ouvir a poesia das tardes langorosos da Amazônia...
Se pudesses resgatá-las da correnteza do tempo...
Ah! Essa poesia eternizada na pintura divina que se renova a cada entardecer...
É o alimento de minh'alma... É meu começo e meu fim.
(Gheysa Moura)


sábado, 5 de janeiro de 2013

Tão Eu

Sou uma contradição, 
Um ponto de interrogação, 
Algo sem explicação!
Uma descordenância ordenada 
De uma auto-avaliação desalienada, 
Tentando descobrir se existo por pensar ou...
Se penso por existir... 
Assim sou eu, 
Ou talvez não seja eu... 
Um mistério a ser descoberto.

(Gheysa Moura)