A Rua
O amanhecer após um dia langoroso é preguiçoso
O sol nasce tímido, os passarinhos não querem cantar
Apenas os filhotinhos chamando a mãe...
Os cachorros na rua apenas observam
Os passos dos vizinhos que seguem para labuta.
Noto o olhar de uma jovem que segue apressada
E seus passos rompem o silêncio da manhã
Um olhar que parece ter traçado todas as desventuras do dia
Logo atrás, um senhor já de certa idade
Um olhar, que apesar de cansado, ainda espera um grande amor.
Vem a lembrança das brincadeiras de roda da infância
Dos sonhos juvenis de transformar o mundo com os amigos
Em meus pensamentos a rua se mantêm viva
Enfeitada com o sorriso das crianças e dos enamorados
Onde todos são amigos e ao se encontrarem
No caminho para taberna, com alegria no olhar,
Exclamam: Bom dia vizinho!
Sigo meu trajeto matinal contemplativo
Sentindo o orvalho cristalino beijar minh'alma...
(Gheysa Moura)
O amanhecer após um dia langoroso é preguiçoso
O sol nasce tímido, os passarinhos não querem cantar
Apenas os filhotinhos chamando a mãe...
Os cachorros na rua apenas observam
Os passos dos vizinhos que seguem para labuta.
Noto o olhar de uma jovem que segue apressada
E seus passos rompem o silêncio da manhã
Um olhar que parece ter traçado todas as desventuras do dia
Logo atrás, um senhor já de certa idade
Um olhar, que apesar de cansado, ainda espera um grande amor.
Vem a lembrança das brincadeiras de roda da infância
Dos sonhos juvenis de transformar o mundo com os amigos
Em meus pensamentos a rua se mantêm viva
Enfeitada com o sorriso das crianças e dos enamorados
Onde todos são amigos e ao se encontrarem
No caminho para taberna, com alegria no olhar,
Exclamam: Bom dia vizinho!
Sigo meu trajeto matinal contemplativo
Sentindo o orvalho cristalino beijar minh'alma...
(Gheysa Moura)