Caro Amigo
Neste outono verde do Rio Negro
Esqueço o tempo no tempo
Sinta a melodia da brisa noturna
E deixe seu corpo uni-se ao meu
Na suavidade da dança
De caros amigos distantes
Que se tocam sob o luar...
Nenhuma palavra, apenas
O olhar revelador da verdade
Perdido no contra-tempo
Onde tudo se torna nada
E o dia é apenas um motivo
Para o violino derramar suas lágrimas...
A mágia de décadas enamoradas
Que pode ser apenas essa noite
Ou a vida inteira...
Na suavidade do diálogo entre o
Violoncelo e o contra-baixo
As notas agudas do piano
Leva e me faz voar com os pés no chão
E encontro o acalanto de minh'alma
Em seus braços nada parece ter fim
Pois a melodia de tua alma
Transpassar meu corpo
Inebriando minha razão
Sinto a suavidade de seus lábios
Já não existe o mundo
A música continua conspirando
Para vivermos eternamente
Ainda que o próximo compasso
Seja de pausas infinitas...
Gheysa Moura
Neste outono verde do Rio Negro
Esqueço o tempo no tempo
Sinta a melodia da brisa noturna
E deixe seu corpo uni-se ao meu
Na suavidade da dança
De caros amigos distantes
Que se tocam sob o luar...
Nenhuma palavra, apenas
O olhar revelador da verdade
Perdido no contra-tempo
Onde tudo se torna nada
E o dia é apenas um motivo
Para o violino derramar suas lágrimas...
A mágia de décadas enamoradas
Que pode ser apenas essa noite
Ou a vida inteira...
Na suavidade do diálogo entre o
Violoncelo e o contra-baixo
As notas agudas do piano
Leva e me faz voar com os pés no chão
E encontro o acalanto de minh'alma
Em seus braços nada parece ter fim
Pois a melodia de tua alma
Transpassar meu corpo
Inebriando minha razão
Sinto a suavidade de seus lábios
Já não existe o mundo
A música continua conspirando
Para vivermos eternamente
Ainda que o próximo compasso
Seja de pausas infinitas...
Gheysa Moura
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