Agora o que eu faço?
No lampejo do farol o aroma do adeus...
Adeus!
Já não sou a mesma...
A dor levou o sabor do dia com a brisa
Fria que vem do norte...
Caminhar, caminhar, caminhar...
Não importa o que vejo acima dos
Girassóis, isso não tem mais sentido
Agora que lanço meu corpo do
Penhasco das horas...
Mas minha mente agora é liberta
Longe dos grilhões da razão
Politicamente correta do entardecer
Agora, sou parte do nada...
Sou parte da angustia de quem não
Conheci, apenas por ser o fim
Das cores na tela do artista
Que sorri diante da escuridão...
Por favor, deixe-me agora!
Não quero ver a luz dos olhos
Teus que revelam a culpa
Existente do vazio em meio ao circo...
Não, não!
Agora o que eu faço?
Saia de mim, para que
Possa descobrir a madrugada
Em mim...
Linda sua poesia, é sempre bom ler você.Tudo de bom pra você.
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