ÁGUAS DE SOLIDÃO
O som do telefone anunciou a dor
Que deveras mata sem morrer
Olhando a trilha das estrelas
Pergunto-me se há sentido nos
Passos da humanidade.
Parece estarmos caminhado
Para nunca chegar a luz
Fazemos tudo em troca de
Café, açúcar e pão
Buscando o crescimento
Na tristeza de quem abandona
A vida...
Não sou santa, também não
Sou demónio, sou o que sou
Sem saber exactamente quem sou
Mas sigo em frente, mesmo sozinha
Para não me afogar nas águas
Da solidão.
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Gheysa Daniele
Linda poesia Gheysa, parabéns.É sempre um presente que ganhamos ao ler suas poesias.Arnoldo Pimentel
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