Não Posso Ser Poesia
Queria continuar a escrever
Queria continuar a escrever
Mas diante de tão imensurável dor
Esqueço as palavras e já não posso
Ser poesia...
Serei hoje ou ontem
Onde o vento perde-se no tempo
E já não posso sentir dor
Agora sou a onda que morre
Em espuma na praia do alvorecer
Para ser o céu em teu olhar
Onde encontro os meus sonhos
Ao anoitecer.
Onde o vento perde-se no tempo
E já não posso sentir dor
Agora sou a onda que morre
Em espuma na praia do alvorecer
Para ser o céu em teu olhar
Onde encontro os meus sonhos
Ao anoitecer.
Que consome meus sentidos
Me fazendo livre em teu abraço
E do alto desta montanha
Lanço-me para a eternidade
Das rimas e da melodia
Sou o som e o silêncio
O acalanto que te faz adormecer
Em meu seio te faço crescer
Sou o sim e o não
Que te devora feito o dragão
Só não posso ser poesia...
(Gheysa Moura)
Me fazendo livre em teu abraço
E do alto desta montanha
Lanço-me para a eternidade
Das rimas e da melodia
Sou o som e o silêncio
O acalanto que te faz adormecer
Em meu seio te faço crescer
Sou o sim e o não
Que te devora feito o dragão
Só não posso ser poesia...
(Gheysa Moura)