FECHE OS OLHOS
Feche os olhos...
Não pronuncie nenhuma palavra
Apenas ouça a voz do tempo anunciado
A despedida do luar...
Levante seu rosto e deixe que suavemente
O orvalho lave o passado que marca com
A dor o brilho das estrelas infantis...
Sinta a brisa do alvorecer desalinhando
Seus cabelos e imagine os lábios de quem
Se ama acariciando sua nuca enquanto
Sentes o calor dos primeiros raios de sol...
Não abra os olhos...
Apenas sinta as mãos do destino desvendando
Os mistérios do corpo e da alma
Enquanto sente o sabor do dia adocicando
O amargor do anoitecer solitário...
Escute o som das águas do Negro rio
Levando seu coração para junto do Solimões
Abra os braços para receber o carinho
Da primavera inexistente da Amazônia
Sabendo que esta terra quente e úmida
Não conhece o cheiro do outono...
Ainda assim...
Feche os olhos e sinta no inverno do Norte
A alegria deste inferno verde que sempre
Nos faz desejar mais e mais a paz.
--
Gheysa Daniele
Feche os olhos...
Não pronuncie nenhuma palavra
Apenas ouça a voz do tempo anunciado
A despedida do luar...
Levante seu rosto e deixe que suavemente
O orvalho lave o passado que marca com
A dor o brilho das estrelas infantis...
Sinta a brisa do alvorecer desalinhando
Seus cabelos e imagine os lábios de quem
Se ama acariciando sua nuca enquanto
Sentes o calor dos primeiros raios de sol...
Não abra os olhos...
Apenas sinta as mãos do destino desvendando
Os mistérios do corpo e da alma
Enquanto sente o sabor do dia adocicando
O amargor do anoitecer solitário...
Escute o som das águas do Negro rio
Levando seu coração para junto do Solimões
Abra os braços para receber o carinho
Da primavera inexistente da Amazônia
Sabendo que esta terra quente e úmida
Não conhece o cheiro do outono...
Ainda assim...
Feche os olhos e sinta no inverno do Norte
A alegria deste inferno verde que sempre
Nos faz desejar mais e mais a paz.
--
Gheysa Daniele