SUICÍDIO
A tarde langorosa recorda os ais de outrora
Esquecido no alpendre o olhar da ilusão
Dias perdidos no relógio inerte da dor
Entre brumas o brilho da lâmina
Fascina o destraido palhaço.
Dúvida...
Nada compara o prazer da pobre
Alma suicida apaixonada pela vida ao
Encontrar o silêncio as margens da razão
Inóspita que brinca de ser razão
Consciente de que não existe razão.
Segue o vento...
Descobri-se a existência do nada.
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Gheysa Daniele
Sempre lindos seus poema, beijos.
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