Onde estão as palavras do vento
Que embalavam os meus pensamentos?
Tenho um encontro marcado com as estrelas
Do inconsciente consciente do não saber
Que o saber não é a explicação
Da existência ilusória da origem do ser.
O mesmo ser que fez uma aliança
Eterna com a inexatidão lógica dos números
Inexistentes do descompassado tempo do
Passado e, o complicado tempo presente
Das horas errantes do futuro.
Algo que sufoca e que jamais poderei
Transcrever em palavras toda a imensidão
Do ser que asfixia a luz desalmada do prazer
Imutável da segurança do olhar do velejador.
Desconheço o que conheço, pois o que conheço
É desconhecido de meus olhos
Mas que nesses veraneios o reconheço
Ao jogar-me no mar.
Desesperadamente busco a pergunta
Da resposta que invade o infinito
Seguindo sem ser vista
Acompanhada da força utópica
De Apolo e Dionísio
Dentro deste trem sem destino...
...Leve-me deste lugar!
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